
Tudo que é sólido desmancha no ar e a gente ainda respira
Tomada pela curiosidade e estimulada pelas aulas de Antropologia Urbana, decidi ir à manifestação de agosto.
Tomada pela curiosidade e estimulada pelas aulas de Antropologia Urbana, decidi ir à manifestação de agosto.
Você é aquilo que lê. E lê aquilo que é. Os rumos da vida influenciam as leituras e elas modificam a vida. Assim, como não poderia deixar de ser, este relato de 2012 é reflexo do meu projeto de mestrado, onde pesquiso produções narrativas criadas e veiculadas na internet.
Hoje o porta-retrato está enferrujado, empoeirado, perdido no meio de pilhas de papel em cima da minha mesa. Mas a gente continua sorrindo.
Desconfie de títulos metidos a polêmicos e a engraçadinhos, capas com detalhes em ouro ou que lhe desperte uma sensação de fofura.
Depois de trinta páginas sem encontrar qualquer indício literário, então, meu velho, o jeito é desistir mesmo e tentar achar utilidade pra ele.
Não deixa de ser atraente perceber a trajetória daquele escritor, tentar entender sua obra como um todo e não através de partes isoladas.
Não importa de onde o olhar venha: / da esquerda ou da direita, / não há mistério nem senha. / A palavra é uma só, está feita.
Fiquei imaginando minha cidade sem violência, com pedestres sorridentes e apressados, motoristas destemidos e jovens que pedem, mas não assaltam.
Escolho narizes com a naturalidade de quem prova vestidos. Esse não combina, o outro tá fora de moda, aquele lá fica grande demais.
Acordo antes do despertador tocar, mas o sono ainda é meu senhor. Com ele em forma de névoa na minha cabeça, tento cumprir a rotina matinal.
Por mais que ir ao refeitório já seja uma rotina, fico besta ao ver que pratos com o mesmo tamanho do meu consigam abrigar tanta comida.
A notícia já foi dada. Cansou, tornou-se velha desde que Ana Maria Braga começou a tratar do assunto. Não precisa ficar repetindo isso toda hora em todo canto.